sábado, abril 29

DARFUR - Sudão

É revoltante...

Mais de dois milhões de pessoas que lutam todos os dias pela sobrevivência vão ficar ainda mais debilitadas. A partir de 2ª feira o Programa Alimentar Mundial (PAM) vai reduzir para metade as rações alimentares distribuídas aos refugiados de Darfur, no Sudão.
"A maioria das pessoas que estamos a ajudar em Darfur são crianças e é verdade que, se as crianças não têm o suficiente para comer, vão ter mais problemas de saúde. É uma situação muito triste", lamenta Antónia Paradela do PAM.

Porquê?
O conflito em DARFUR parece não ter fim. Os países doadores não estão dispostos a investir mais num conflito que parece não ter fim. E por isso, cortam o investimento.
António Guterres refere que com tudo o que se tem passado na cena internacional - a crise no Irão com os problemas na Palestina - "o Darfur saiu completamente dos noticiários, as pessoas não se dão conta da dramática situação existente e por isso há uma maior dificuldade em garantir a solidariedade internacional".

Algumas questões:
- Onde vão os sudaneses buscar as armas para prolongar o conflito? Em 2004, EUA, UK, França, Rússia e China (os 5 membros com assento permanente no Conselho Permanente das Nações Unidas com direito a veto), foram responsáveis por 80% do fabrico de armas. Interessante...
- Darfur está a ser monotorizado pela Organização das Nações Unidas da Unidade Africana... se os países doadores estão tão cansados de "doar" e de ver o conflito nunca acabar... porque não se poêm em questão uma intervenção militar tipo "Iraque" ou "Irão"? Talvez o Sudão seja mais rentável como país importador de armas!

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Cólera Versus Gripe das Aves

VERSUS
Porque é que não se faz nada?
Porque não somos "PRETOS"*!
Nos últimos dias multiplicam-se as notícias das mortes em Angola por causa da cólera. Desde o início da epidemia, há uns meses atrás, surgiram 25585 casos de cólera em toda Angola. Morreram 941 pessoas. Só desde 13 de Fevereiro até 23 de Abril 2006 (dois meses e meio, portanto), 9931 casos de cólera e 160 mortes nos subúrbios de Luanda.
Há um mês atrás o Governo Angolano dizia que tudo estava sob controle. Parece ser que não. Já nessa altura, ONGs como a Cruz Vermelha, diziam que a situação era muito grave e devia haver intervenção externa para minimizar o problema.
A elite economista lusitana visitou ainda Angola vai agora para 2 semanas. Nem uma referência a esta grave situação. Nem uma medida, uma palavra que seja (pelo menos eu não ouvi!).
Entretanto andamos muito ocupados na possível epidemia que pode surgir da mutação do virus das aves para o ser humano. Que essa realidade e possibilidade está aí e não a podemos menosprezar, é certo! Mas... será que devemos gastar tantas energias e meios numa HIPOTÉTICA (por muito real que seja!) pandemia? Não seria mais HUMANO e RESPONSÁVEL cuidar da pandemia muito mais mortífera neste momento que a gripe das aves?
Talvez não... é que a gripe das aves PODE matar no mundo rico e opolento, insensível e egoísta como é o nosso... ainda que "muito pobres" pertencemos ao 1º mundo, o Norte.
Por outro lado... a cólera não é doença nossa... "eles são pretos que se amanhem"!
Deixemo-nos de HIPOCRISIAS! É tempo de nos deixarmos de palavras bonitas de cooperação entre magnatas e passemos a ser mais humanos, menos insensíveis ao sofrimento alheio, tenha ele a cor que tiver e aconteça ele onde quer que seja.

* Que me perdoem os meus amigos e irmãos africanos pela palavra usada nesta postagem. Não comungo nem de perto com tal linguagem. Faço-o para que se possam dar conta da figura de parvos que fazemos tantas vezes.
Durante o julgamento de Steve Biko (líder negro da revolta contra o Apartheid na África do Sul), quando questionado pelo juíz porque chamavam ao movimento "black movement" sendo eles mais castanhos que negros, respondeu-lhe: "E porque se dizem os senhores brancos se sois mais cor de rosa?"
Comentários para Filipe Resende

As Faces da Violência IV

Continuamos a nossa abordagem às várias formas de violência que acontecem no mundo: não é só o terrorismo!
Criminalidade
Falta a segurança em algumas cidades. Quando cai a noite, todos se recolhem em suas casas, fecham bem as portas e ligam os alarmes.
À noite, o crime anda à solta. Arrombam-se montras para roubar produtos caros, porque é necessário arranjar dinheiro para a dose diária de droga. Não que sejam só os toxicodependentes os únicos "amigos nocturnos do alheio". Infelizmente, são-no na sua maioria. De dia, também sentem a criminalidade os que são cercados por algum desconhecido que rouba o telemóvel e o dinheiro.
Segundo estudos publicados no mês de Março 2005 pelo Observatório da Imigração, os estrangeiros parecem ser mais "amigos do alheio" do que os portugueses. Mas também se diz que eles são mais descriminados nas penas imputadas em tribunal do que nós portugueses.
Ainda segundo outros estudos em meados de 2005, a criminalidade contra pessoas, contra o património e a sociedade baixou 10%. As quedas mais significativas estão nos crimes de homicídio, roubo com arma de fogo e nos furtos em carros e de carros.
Mas o furto de carteiras em plena rua e a estabelecimentos comerciais aumentaram. Portanto...
Infelizmente, todos podemos ser vítimas. É uma outra forma de violência a que estamos sujeitos.

Comentários para Filipe Resende

As Faces da Violência III

Continuamos a nossa abordagem às várias formas de violência que acontecem no mundo: não é só o terrorismo!
Desportos
O desporto-rei, que é o futebol, também é espaço onde acontece a violência dos insultos e das agressões, que nos chegam a casa pela televisão.
Vemos claques violentas a encaminharem-se para os estádios, cercadas de polícia, para que não semeiem destruição à sua passagem.
Vemos jogadores que, querendo ganhar a todo o custo, são violentos. A festa do futebol fica estragada. Há jogos de futebol onde se respira verdadeiramente uma atmosfera de batalha.
Quem já foi a um clássico que o diga!
Comentários para Filipe Resende

sexta-feira, abril 28

As Faces da Violência II


Miseráveis

Continuamos a nossa abordagem às várias formas de violência que acontecem no mundo: não é só o terrorismo!
Acontece violência sempre que se rouba a dignidade às pessoas, negando-lhes o necessário para viverem. E os miseráveis aumentam no mundo.
No Terceiro Mundo morrem todos os dias pessoas por causa da fome, da sede, das doenças como a sida e outras. As estatísticas dizem que morre 1 pessoa cada minuto no mundo por falta de nutrição. Que metade da população mundial (cerca de 3 mil milhões) vive com menos de 2 euros por dia.
Mas também nos países desenvolvidos existe, à volta das grandes cidades, bairros onde existe a miséria. Podemos talvez vê-los perto da nossa casa ou do nosso bairro.
As injustiças são uma violência que gera violência. É a revolta dos oprimidos.
Dá uma olhadela a este link... e passa-te!!!!!
Comentários para: Filipe Resende

quinta-feira, abril 27

Sempr'ábrir... participa!


"Ultrapassar Fronteiras, Gerar Comunhão"
O Centro Vocacional Juvenil Comboniano dos Missionários Combonianos está a organizar uma caminhada jovem muito interessante. Sob o tema "Ultrapassar Fronteiras, Gerar Comunhão", os jovens partem de Lisboa e de Coimbra em direcção a Fátima no dia 25 de Julho 2006.
Serão 90Km a pé para gerar comunhão.
Em contacto com a natureza, pretende-se sentir a beleza do encontro connosco… com Deus… e com o próximo!
De fronteira em fronteira pretende-se viver as lutas de irmãos e irmãs nossos que sonham a “terra prometida”!
E Fátima deixa de ser apenas um ponto de chegada para ser o início de algo novo nas nossas vidas.
A temática vai girar à volta da experiência de milhares de emigrantes que tentam chegar dos mais reconditos cantos da terra ao "sonho" Europa, tantas vezes um "sonho" desencantado.
Clica já aqui para conheceres melhor os pormenores desta espectacular e empolgante aventura. Encontrarás no link todos os detalhes, programa e contactos desta iniciativa. Vê a forma como motivar e preparar desde já a participação do teu grupo de amig@s .
Participa e divulga! Vai ser mesmo um espectáculo!

terça-feira, abril 25

As faces da violência I

Vemos, ouvimos e lemos; não podemos ignorar as muitas faces da violência no nosso mundo. Quero hoje iniciar uma série de pequenas postagens diárias intituladas "As faces da violência". Quero iniciar convosco um debate sobre estes pequenos textos que nos fazem pensar que a violência está mais em mim próprio do que aquilo que penso tantas vezes.
Felizmente que nem tudo é violência, mas hoje nos meios de comunicação só se fala em violência e muito pouco de paz. Vamos evocar diariamente sete faces da violência apenas com breves palavras. Servem de ponto de partida para uma partilha. Sente-te, por isso, livre em comentar estas postagens, ok?


Guerra A e B
A Terra, vista pelos astronautas, é uma linda esfera azul e verde. Vista de perto, mete medo por causa de tantas guerras que estão a arruinar o planeta.
Temos guerras de categoria A, que são as grandes, das quais se fala nas televisões e nos jornais, como a guerra no Iraque, e pelos vistos a iminente guerra no Irão (pelo menos por vontade do Bush!!!!).
As guerras de categoria B aquelas que já não são notícia, como as muitas que acontecem em África e em outras partes do mundo. Diariamente, por causa desta violência, morrem 840 pessoas. Sabias?
Comenta este post para: filiperes@combonianos.pt
Consequencias da guerra da libertação no Iraque: clicla aqui (ATENÇÃO: IMAGENS QUE PODEM FERIR SENSIBILIDADES)

Chernobyl continua...

Após 20 anos, milhares ainda sofrem consequências de Chernobyl

Há 20 anos, a ex-União Soviética serviu de cenário para o maior acidente nuclear da história: a explosão da usina nuclear de Chernobyl.
A tragédia, que durante três dias foi mantida em segredo pelos soviéticos, resultou em milhares de mortes, desenvolvimento de cânceres, contaminação do solo e graves conseqüências psicológicas entre aqueles que deixaram suas casas para trás, aproximadamente 350 mil pessoas.
"Este foi o maior acidente nuclear por conta do número de pessoas atingidas e também pelas altas doses de radiação. Considerando estes dois fatores, o acidente de Chernobyl supera os danos causados em Hiroshima e Nagasaki --cidades japonesas bombardeadas no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)", afirma Sandra Bellintani, pesquisadora da área de radioproteção do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares).
Como os elementos liberados pela explosão demoram séculos para perder a radioatividade - 300 anos somente no caso do césio 137, as regiões mais afetadas continuam trabalhando para minimizar os efeitos da tragédia. Nesta semana, o presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, pediu ajuda financeira à comunidade internacional.
"Precisamos nos livrar do estereótipo de Chernobyl como uma inflamação incurável no corpo da Ucrânia. Chernobyl deve enfrentar uma nova era marcada pela recuperação", disse Yushchenko nesta segunda-feira (24), durante um evento internacional sobre radiação. Na ocasião, o presidente ucraniano também lembrou que seu país já investiu US$ 15 bilhões para minimizar as conseqüências do acidente.
CONFORMISMO - Apesar dos pedidos de ajuda, informações atuais apontam um triste cenário: duas décadas depois da tragédia ainda há pessoas expostas ao perigo. Em uma região da Ucrânia, citada pela France Presse, ao menos 350 camponeses vivem em uma área proibida próxima à usina.
E como eles vivem? Para se alimentar, cultivam verduras e criam animais, como qualquer camponês, só que, no caso deles, os alimentos são "um verdadeiro veneno" - como os elementos radioativos se espalharam pelo ar e também se depositaram no solo, este tipo de alimentação contribui para o aumento das doses de radiação. "De qualquer maneira, a morte vai chegar um dia", afirma a camponesa Maria Chetchenko, 65, citada pela France Presse.
Este tipo de comportamento conformista é uma das marcas da população afetada pela tragédia. Segundo um relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), a quebra de círculos sociais, a iminência de doenças e o abandono de suas casas criam entre a população sentimentos de depressão, ansiedade e também sintomas físicos inexplicáveis.
Os efeitos psicológicos são também bastante parecidos entre aqueles que passaram pela experiência de Chernobyl e os sobreviventes de ataques atômicos (como os de Hiroshima e Nagasaki). Classificados globalmente como "vítimas de Chernobyl", muitos se consideram inválidos. "Eles não se vêem como sobreviventes, mas sim como pessoas fracas que não têm nenhum controle sobre seu futuro", conclui o relatório da agência da ONU.

segunda-feira, abril 24

É preciso fazer algo...

TRÁFICO HUMANO É DESUMANO
A ONU divulgou uma lista de países e situações onde há tráfico de humanos. Depois de há mais de 100 anos se ter decretado a abolição da escravatura, existem no mundo de hoje novas formas de escravatura... mais moderna: prostituição forçada, trabalhos "forçados" disfarçados, trabalho infantil, etc.
O nosso país não consta do relatório da ONU, que identifica 127 Estados como países de origem das vítimas deste tráfico e 137 como destino, mas tal não significa que não existam cá casos de tráfico humano. Segundo a responsável há em Portugal "vários casos de tráfico de seres humanos, desde mulheres que são obrigadas a prostituírem-se pelos traficantes a homens encarcerados durante 24 horas num restaurante, por exemplo, para trabalhar".
As autoridades portuguesas são acusadas de fazer muito pouco ou nada para solucionar o problema.
Para quê querermos dar lições de moral a outros países nestas questões? Não será que primeiro temos de arrumar a casa para depois sair a ajudar os outros? A que ponto chegou a nossa hipocrizia lusitana.

Leia mais aqui: Notícia da RR, o relatório da ONU.
Ouça aqui as declarações dos responsáveis da AI em Portugal.

quarta-feira, abril 19

Mãe e Pai... Progenitores A e B!

Texto de autoria de António Bagão Félix publicado no DN 16.04.2006

Educa bem a crianças se não quiseres ter problemas com os adultos! - Pitágoras

1. Na nossa vizinha Espanha o Governo, na esteira de alterações legais sobre o casamento e a filiação adoptiva, agora permitidos entre pessoas do mesmo sexo, alterou algumas normas do registo civil, substituindo os “ultrapassados” termos PAI e MÃE por – imagine-se! – PROGENITOR A e PROGENITOR B…

No novo formulário de livro de família, o Ministério da Justiça fez assim desaparecer o significado jurídico, social e humano de “ ser pai” e “ser mãe”, avançando para uma “modernidade sem limites” com aquelas novas expressões.

Imagino já o que pode vir a suceder com o avanço indiscriminado das novas formas científicas da “procriação medicamente assistida”, um eufemismo para situações em alguns casos eticamente insustentáveis. Com as barrigas de aluguer, a criação de embriões excedentários, a fecundação heteróloga ou até a inseminação post-mortem, as crianças poderão ver acrescentados nos seus registos civis um terceiro, se não mesmo um quarto progenitor: o C e o D! E, nos casos duvidosos, sempre se pode arranjar, como se de uma equação matemática com uma incógnita se tratasse, um progenitor X.

Já agora, por curiosidade, como se passará a chamar, por exemplo, a uma até agora denominada avó materna? Será a progenitora B do progenitor A? Ou a progenitora A do progenitor B? Ou sénior A ou sénior B? E por que não acabar, no registo civil, com o vocábulo família e substitui-lo por “sociedade anónima familiar”?

Se a fúria dissolvente dos valores antropológicos essenciais prosseguir, certamente iremos assistir à renomeação da família, dos filhos e talvez tudo venha a acabar em letras do alfabeto ou na aritmética dos números, tipo matrícula de um automóvel…

2. Assim se caminha no Velho Continente que, anafado e egoísta, se dedica agora a fragmentar os valores superiores da sociedade e entre os quais o da família é seguramente um dos mais importantes. Uma Europa com mais progresso material e tecnológico e, ao mesmo tempo, caminhando para um empobrecimento espiritual que raia o absurdo.

Por razões diferentes também há anos na China se decretou o filho único por casal. Dentro de uma ou duas gerações deixará lá de haver irmãos, tios, primos, cunhados. A “família mínima garantida” na China é o retrato da imposição do Estado todo-poderoso sobre as famílias, as pessoas e a sua individualidade.

Só falta agora essa ideia monstruosa da clonagem reprodutiva como o passo final para o puro e duro eugenismo e para o aviltamento das relações humanas de consanguinidade, maternidade e parentesco. Se nos deixarmos arrastar por estes exercícios de ciência sem humanidade e sem alma, não nos espantemos, como há tempos escreveu a Comissão Pontifícia Pró Vita, que, simultaneamente, “uma criança venha a ser gémea de sua mãe, a faltar-lhe o pai biológico e ser filha do seu avô!”

3. A família tem tido ao longo da história da humanidade crises de sustentação e de reconhecimento. Mas, por mais voltas que se dêem, ainda não se inventou outra forma de sociedade básica melhor do que a instituição familiar. Precisamente por ser a única que é natural, não procede do direito positivo, antes a ele se impôs.

Por isso, no respeito da diferença, deve ser respeitada, protegida e promovida como fundamento da sociedade.

Para os novos arautos do relativismo e do niilismo – para quem tudo vale por nada valer – a família é vista como um obstáculo. Por isso, com os ventos fáceis e atractivos do hedonismo utilitarista, prosseguem o caminho do enfraquecimento das referências estabilizadoras da família, umas vezes larvarmente e com falinhas mansas, outras vezes mais despudoradamente.

No fundo, querem uma “nova família” entre dois pólos, também chamados de reivindicações da modernidade: o individualismo e o Estado. Subjugada ao prazer, ao circunstancial e ao consumismo.

Adocicada e anestesiadamente, a cultura anti-família medra com os nossos silêncios cobardes, o comodismo individualista, a indiferença absurda e o alheamento laxista.

Já falta pouco para um dia destes, por cá ou pela Europa abastada, se propor o fim da hedionda “burocracia” do divórcio transformado numa rescisão unilateral de um contrato comercial. Depois da “empresa na hora” viremos a ter o “divórcio na hora”? Quem sabe se não bastará, para um qualquer programa de desburocratização, a simples comunicação à “outra parte” por SMS ou, mais sofisticadamente on-line via Net…

Triste progresso!

Em tempo: já depois de escrito este texto, parece que as autoridades espanholas admitem recuar depois da forte posição tomada por sectores da opinião pública e pela Igreja. Ainda bem!
António Bagão Félix

terça-feira, abril 18

Nós não merecíamos aquilo, repetia


Encontrei o texto seguinte num blogue "amigo". Achei-o tão forte e ao mesmo tempo tão libertador que quero aqui partilha-lo convosco. Esta é a minha mesma experiência tantas vezes no meu ministério.
Aqui vai! Disfrutem!

Ele veio ter comigo após a Eucaristia da Ceia do Senhor. Lágrima no olho. Comovido. Nós não merecíamos aquilo, repetia. Não éramos dignos. E dava-me um abraço sentido. Eu dava também. São coisas de Deus, repeti para mim. E para ele retorqui que isto faz bem a todos, em especial à minha pessoa. Estávamos a falar da cerimónia do lava-pés. Eu costumo juntar doze homens e lavar-lhes os pés, como Jesus fez aos seus discípulos. Depois de lhos lavar, beijo-lhes o pé. Sei que não faz propriamente parte da cerimónia. Mas lavar pés não custa. Então, para me sentir mesmo servo de Deus para os outros, beijo. Este amigo em tempos, faz já uns anos, conseguiu fazer-me sofrer com palavras injustas, duras. Chamou-me mesmo de nomes. Desistiu das tarefas que cumpria na paróquia. Queria usá-las para ter poder e, discretamente, indiquei-lhe na altura que não eram assim as coisas de Deus. Já passou tudo. Sempre o tratei com o mesmo amor com que antes o tratava. Mas agora surpreendia-me. Não que ficasse numa de sou o melhor, consegui. Mas numa de gratidão para com Deus. Até porque estes dias não têm sido nada fáceis. A minha cruz tem sido pesada. E ontem senti-a mais leve. Esta cerimónia faz-me sempre bem. Faz-me recordar a minha missão verdadeira de sacerdote, o que ajuda a levar qualquer cruz.
A todos os amigos, faço votos de que aprendam com Jesus a levar a cruz. Que olhem a Ressurreição e renovem a sua esperança na vida. Boa Páscoa a todos!

Assim são na verdade as verdadeiras "coisas" em Deus! Obrigado, caro amigo! Para a frente... loucos por amor ao Senhor!

Nossa Senhora da... Tosse!!!

O nome é no mínimo estranho!


Hoje, 3ª feira depois da Páscoa, celebra-se em Folhadal, concelho de Nelas - Viseu, a festa da Nossa Senhora da Tosse. É mesmo isso. Não há engano!
Disso mesmo fui eu testemunho hoje. Fui convidado pelo pároco para "pregar" um sermão à Nossa Senhora da Tosse. Investiguei, procurei por todo o lado e tudo o que consegui saber foi simplesmente que é uma tradição já muito antiga. Já no século XVIII as crónicas falavam de um culto à Nossa Senhora da Tosse nas margens do rio Mondego, nestas paragens. Depois, por causa das cheias do mesmo rio, a imagem foi trazida para a igreja de Folhadal. E, desde então, existiam muitas peregrinações de povoados vizinhos. Pode ser que o culto esteja ligado aos efeitos terapêuticos das termas da Felgueira, ali perto.
Uma coisa é certa: a tradição foi cumprida - a igreja estava a abarrutar de gente.
De que falei então? - perguntam vocês! Pois nada mais nada menos do que de Nossa Senhora. Ela é sempre a mesma, seja da tosse, da rouquidão, das dores ou da Senhora aos pés da Cruz!
Talvez por aqui passe a nova evangelização: purificar as nossas devoções religiosas, enquadrando-as na perspectiva correcta.

Isto há tradições...

PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS, UMA VERGONHA!




Mesmo que não tenha viatura, pode distribuir a mensagem seguinte aos seus amigos, por uma guerra inteligente contra os preços das empresas petrolíferas.
Está previsto que o preço da gasolina irá ultrapassar brevemente os 1,40Euros/litro e do gasóleo os 1,20 Euros/litro!!!
Você quer que os preços baixem? É preciso agir conjunta e solidariamente.
Alguém sugeriu uma ideia genial, muito mais sensata que aquela em que nos pedem para não comprar gasolina no dia tal e no dia tal. As empresas petrolíferas rir-se-iam desta campanha porque sabiam que nós não poderíamos ser continuamente prejudicados recusando sistematicamente comprar gasóleo e gasolina: seria muito mais uma estupidez da nossa parte do que um problema para elas (empresas).
Mas a proposta seguinte poderá ter resultados bastante eficazes, se para tal for levada a rigor. Leia completamente esta mensagem e junte-se a nós.
As empresas petrolíferas e a OPEP querem fazer-nos crer que o preço que elasnos impõem é um bom negócio para ambas as partes. Mas, muito provavelmente,os 0,60 Euros/litro para o gasóleo e os 0,80 Euros/litro para a gasolina já seriam preços mais do que justos.
Temos de actuar decididamente para lhes mostrar que, num mercado livre e concorrencial, são ambos os compradores e os vendedores que controlam os preços de mercado e não apenas um deles. Face aos aumentos, por vezes até mais do que uma vez por semana, do preço dos combustíveis, devemos reagir como consumidores que somos. A única forma de se verificar a queda do preço terá de passar por uma vontade firme em não comprarmos gasolina ou gasoleoa essas empresas petrolíferas, mas sem que sejamos nós os prejudicados. Como necessitamos das nossas viaturas não podemos prescindir dos combustíveis, mas, poderemos actuar de forma a ter um impacte real no mercado doscombustíveis se agirmos todos juntos contra estes preços.
EIS A PROPOSTA:
NÃO COMPRAR UMA GOTA DE COMBUSTÍVEL ÀS TRÊS MAIORES EMPRESAS DE COMBUSTÍVEIS NO PAÍS: GALP, BP e REPSOL.
EXISTEM OUTRAS EMPRESAS COMO A CEPSA, ELF, ESSO , etc. ......
Se aquelas empresas virem as suas vendas de combustíveis reduzirem, serão obrigadas a baixar os seus preços. Se uma delas baixar os seus preços, as outras empresas terão também de os baixar.
Mas para criar o tal impacte, temos de conseguir a compreensão e a colaboração de milhões de clientes da Galp, BP e Repsol .
A Internet dá-nos a possibilidade de conseguir isso. Se esta mensagem for entregue a 10 pessoas e se cada uma destas dez a transmitir a dez pessoas amigas e assim por diante, esta mensagem será lida por cerca de UM MILHÃO DE CONSUMIDORES após seis gerações (envios).
Tudo o que temos a fazer é enviar desde hoje esta mensagem a dez pessoas amigas e pedir-lhes para fazerem o mesmo, as outras fazerem o mesmo e assim sucessivamente. E, claro está, em paralelo abster-se de reabastecer a(s)viatura(s) naquelas empresas, ou seja BOICOTÁ-LAS.
E é tudo! Se agirmos conjuntamente vamos conseguir a diferença! Acredite que pode provocá-la e passe esta mensagem aos seus amigos e conhecidos.
NÃO SE PERDE NADA EM TENTAR.

segunda-feira, abril 17

ANDAMOS A COMER A AMAZÓNIA


Cada vez que comemos na McDonald’s ou noutra cadeia de comida rápida, estamos a dar uma dentada na floresta da Amazónia. A denúncia é feita pela Greenpeace no relatório «Eating up the Amazon» («Comendo a Amazónia»).
Em três anos, mais de 70 mil quilómetros quadrados da Amazónia foram queimados. A área de um campo de futebol transforma-se em fumo e cinza em cada oito segundos que passam. A indústria agro-alimentar – controlada por três gigantes norte-americanos – é a principal responsável por esta destruição. Motivo? A demanda crescente da produção de soja.
«Estamos destruindo a maior floresta tropical do planeta para dar lugar à soja – uma espécie exótica, que será transformada em ração para alimentar gado e frango na Europa», disse Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia, do Greenpeace. «Depois, este gado e este frango será vendido no McDonald’s mais próximo e você pode estar comendo um pedaço da Amazónia.»
Oitenta por cento da produção mundial de soja é usado como fonte de proteína na criação de gado. A carne de vaca, porco e galinha é consumida sobretudo na Europa e nos Estados Unidos através das cadeias de «fast food» e de supermercados.
A McDonald’s é fornecida pela Cargill, uma multinacional que produz e exporta 220 mil toneladas de soja a partir de Santarém, no estado brasileiro de Mato Grosso, para Liverpool, na Inglaterra.

É por estas e por outras parecidas que McDonald's, para mim...

Festa da Família


Família, lugar de amor

A paróquia da Sagrada Família organiza, nos próximos dias 29, 30 de Abril e 1 de Maio, a Festa da Família. Este encontro surge de uma inquietação e, ao mesmo tempo, necessidade de um momento de reflexão centrado na família, sendo uma oportunidade de formação, de partilha de testemunhos, de oração, mas também de festa.
O sítio escolhido para a realização deste evento foi a Quinta da Cardiga, um local cheio de história, rodeado pela natureza e o ar puro. Antiga propriedade dos Templários à beira do rio Tejo, foi residência da família "Sommer". Espaço propício para celebrar a família como lugar de amor.
A família vive actualmente inúmeros desafios. É preciso celebrá-la, em todos os sentido da vida, mas também pensá-la e procurar respostas para as suas preocupações. Mas a vida é uma dádiva e a família um lugar maravilhoso. De tal forma que e é preciso também festejá-la. Uma festa de todos e para todos.
Num lugar que convida a uma experiência de diálogo, paz, oração e liberdade, descoberta e partilha de valores, vai ser recriada com tendas a "Aldeia da Família". Trata-se de um recinto onde se vão realizar celebrações, conferências, workshops, um espectáculo. Há ainda o refeitório, o bar e um espaço de doçaria regional, uma livraria e uma exposição de arte. O secretariado assegura o decorrer das actividades. Bombeiros e GNR marcam também presença para zelar pela segurança. Os mais novos não foram esquecidos: na tenda das crianças há actividades especiais e animadores. A harmonia com a natureza não ficaria completa sem um espaço de parque de campismo. Quem, no entanto, optar por não ficar na aldeia durante a noite, pode ficar alojado em casas de família ou em pensões.
Durante três dias, a "Aldeia da Família" vai ser um espaço de sonho transformado realidade. Uma experiência promissora que a paróquia da Sagrada Família espera que possa criar os alicerces para anos seguintes.

Visite o site deste evento: www.festadafamilia.com

sábado, abril 15

Ninguém quer saber... mas aqui vai!


Migrações – Imigrantes morrem pela Europa

Cinco africanos morrem diariamente ao tentarem atravessar o Mediterrâneo para entrar na Europa, revela o relatório «Migrações num Mundo Interligado», da Comissão Mundial sobre as Migrações Internacionais.
O documento refere que, anualmente, cerca de dois mil africanos morrem na travessia, enquanto cerca de 400 mexicanos morrem ao tentar atravessar a fronteira com os Estados Unidos. As Nações Unidas estimam que todos os anos entre 2,5 milhões e quatro milhões de migrantes atravessem as fronteiras internacionais sem autorização. Em Março, Janet Napolitano, governadora do Arizona (Estados Unidos), enviou mais elementos da Guarda Nacional para a fronteira que o Estado partilha com o México, depois de ter decretado o estado de emergência a nível local para lidar com a imigração clandestina.

sexta-feira, abril 14

O crucificado vitorioso!



O que é a Páscoa
para Maria José Nogueira Pinto,
jurista do PP

Quando eu era criança não gostava da Páscoa.
Enquanto o Natal era evidente, palpável e tranquilizador, a Páscoa era enigmática, simbólica e inquietante.
Enquanto o Natal traduzia concórdia e paz, a Páscoa sugeria traição e morte.
Enquanto o Menino Jesus era, nas imagens, bolachudo e loiro, Cristo surgia como um homem de idade indefinida, escalavrado e exausto.
Enquanto o bebé era proclamado rei nas palhinhas de Belém, Cristo, entre a Última Ceia e o Calvário, parecia ter perdido toda a força, gerado toda a descrença, ficado sozinho, humilhado como um pobre louco visionário.
Nesse tempo eu não percebia e não gostava. Para mais, a festa móvel fazia coincidir por vezes o meu aniversário com a Sexta- -Feira Santa, dia em que a minha avó impunha silêncio e sopa de grão.
Só a vida me ensinou que não há nada mais parecido com cada um de nós do que a Paixão de Cristo.
Quando no Calvário se oferece como cordeiro imolado, Cristo homem, disposto ao sacrifício total e final, é sobretudo a obra da libertação que se consuma. É quando as peças deste vasto enigma se juntam para deixar ver, na sua plenitude, a verdade dos factos e dos desígnios.
A libertação das terras do Egipto como a libertação da própria Humanidade, na passagem da morte pela vida, do cativeiro para a terra prometida.
Nada, para mim, como a Páscoa - morte e ressurreição - traduz hoje de modo tão veemente esta dimensão humana e divina de Cristo, passada ao homem através da vontade expressa de um acto criador feito à imagem e semelhança.
E nada é mais comovente que as palavras de Cristo, só e com medo no Monte das Oliveiras: "Pai, afasta de mim este cálice."E nada dá mais que pensar que a fraqueza de Pedro, negando Cristo insistentemente.
Como o gesto de Verónica, mulher-coragem, que perturba com o seu sentimento de pena, ao limpar o rosto de Cristo, o espírito daquele cortejo, daquele acontecimento público.
Como Judas, o que tinha de ser para que tudo se cumprisse.
E Pilatos, esse homem tão mal interpretado que lutou contra o pensamento dominante, a estupidez da multidão e o antiquíssimo destino da Humanidade, e saiu vencido, como não podia deixar de ser.
A ideia de ressurreição é muito mais incisiva do que a ideia de pacificação. Na primeira está a obrigação do impossível. Na segunda, apenas o que, em cada momento, parece estar ao nosso alcance. Na primeira está a exigência incómoda do sempre mais e melhor. Na segunda, qualquer coisa que facilmente se confunde com uma mera benevolência de sentimentos.
Com a vida também aprendi que compensa não perder a primeira de vista. Mesmo se de vez em quando apetece fazer batota.


Publicado no DN em 14.04.2006

quinta-feira, abril 13

Perdão... é possível?

Pintura de Rembrant sobre a parábola do Filho Pródigo

“A escuridão do pecado não poderá apagar nunca a luz da misericórdia divina”

A frase é do Cardeal norte americano Stafford. Presidiu ao Rito de Reconciliação no Vaticano no dia 12 de Abril.
Embora muitas pessoas considerem, nos nossos dias, que o perdão “é algo muito difícil”, o perdão é de facto a grande arma contra o ódio e a guerra... no fundo a paz interior de cada um.

É para isso que, nestas semanas da Quaresma, milhares de padres no mundo passam horas e horas acolhendo e "distribuindo" o perdão de Deus ao coração humano.

A escuridão do pecado não será nunca suficientemente forte para apagar a luz do Amor de Deus por ti!

quarta-feira, abril 12

Insanos tiranos!


Estados Unidos admitem utilizar armas nucleares contra o Irão
Não aprenderam com o Iraque?

A administração de George W. Bush admite a preparação de um campanha com recurso a armas nucleares contra o Irão, destinada a destruir uma base suspeita de fabricar armas atómicas, avança a edição online da revista norte-americana "New Yorker".
Ainda segundo a revista, cuja edição impressa sairá no próximo dia 17, Bush e outros responsáveis da Casa Branca consideram o Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, como um “Adolf Hitler em potência”. “É o nome que utilizam”, sublinha o jornalista Seymour Hersh, autor do artigo, citando um antigo alto responsável dos serviços secretos norte-americanos.
Por sua vez, um conselheiro do Pentágono afirma, sob anonimato, que a “Casa Branca considera que a única forma de resolver o problema é alterar a estrutura no poder no Irão, e isso significa guerra”.
O antigo responsável dos serviços secretos descreve ainda ao jornalista os preparativos para um ataque como “enormes”, “violentos” e “operacionais”.
Um antigo responsável da Defesa também pela "New Yorker" indica, por sua vez, que os preparativos militares são fundados na crença de que "bombardeamentos no Irão vão humilhar a direcção religiosa e levar a que a população se revolte e derrube o Governo".
Nas últimas semanas, o Presidente Bush iniciou secretamente uma série de discussões sobre planos para o Irão com senadores e membros da Câmara dos Representantes. A revista revela que entre esses planos é considerada a utilização de armas nucleares tácticas de destruição de “bunkers” como os B61-11, no sentido de destruir a principal unidade de produção nuclear iraniana situada em Natanz.
Mas o ex-responsável dos serviços secretos norte-americanos conta que a opção nuclear suscitou diferendos entre os militares e certos oficiais falaram mesmo em demitir-se se a opção do recurso ao nuclear for concretizada.
Também o conselheiro do Pentágono ouvido pela “New Yorker” afirma que “existe entre os militares fortes sentimentos de oposição quanto à utilização de armas nucleares contra outros países”. Para esta fonte, um bombardeamento do Irão poderá provocar uma “reacção em cadeia” de ataques contra os interesses e os cidadãos norte-americanos em todo o mundo, bem como reforçar o Hezbollah, partido xiita libanês pró-iraniano."Se o fizermos, a metade sul do Iraque inflamar-se-á", sustentou o conselheiro.

Desmentido de Bush: Rádio Renascença

sexta-feira, abril 7

Tamiflu, Donald Ramsfeld e o negócio do medo


Crise da gripe das aves é uma conspiração!

a) Sabes que o vírus da gripe das aves foi descoberto à 9 anos noVietnam?
b) Sabes que desde então morreram apenas 100 pessoas EM TODO O MUNDO durante estes 9 anos?
c) Sabes que os americanos foram quem informou da eficácia doTAMIFLU (antiviral humano) como preventivo?
d) Sabes que o TAMIFLU apenas alivia alguns sintomas da gripe comum?
e) Sabes que a sua eficácia no tratamento da gripe comum está sendoquestionada por grande parte da comunidade científica?
f) Sabes que perante um SUPOSTO vírus mutante como o H5N1 o TAMIFLU apenas aliviará alguns sintomas?
g) Sabes que a gripe das aves até ao momento apenas afecta as aves?
h) Sabes quem comercializa o TAMIFLU? Laboratórios ROCHE. Sabes aquem comprou a ROCHE a patente do TAMIFLU em 1996? À GILEAD SCIENCES INC. Sabes quem era o presidente da GILEAD SCIENCES INC. E seu principalaccionista? DONAL RAMSFELD, actual Secretário da Defesa norte americana.
Sabes que a principal base do TAMIFLU é o anis estrelado? Sabes quem é que detém 90% da produção desta árvore? ROCHE. Sabes que as vendas doTAMIFLU passaram de 254 milhões em 2004 para mais de 1.000 milhões em2005?
i) Sabes quantos milhões mais pode ganhar a ROCHE nos próximos meses se continuar este negócio do medo?
Ou seja, o resumo do negócio é o seguinte: os amigos do sr. Bushdecidem que um fármaco como o TAMIFLU é a solução para uma pandemia que ainda não ocorreu e que causou 100 mortos no mundo inteiro desde à 9anos. Este fármaco não cura nem sequer a gripe comum. O vírus não afectao ser humano em condições normais. Ramsfeld vende a patente do TAMIFLU à ROCHE e esta paga-lhe uma verdadeira fortuna. A ROCHE adquire 90% daprodução do anis estrelado que é a base do antiviral. Os governos de todo o mundo ameaçam com uma pandemia e compram à ROCHE quantidades industriais desse produto. Nós acabamos por pagar o medicamento eRamsfeld, Cheney e Bush fazem um belo negócio...

ESTAMOS LOUCOS,
OU SOMOS TODOS IDIOTAS?
Extracto do editorial do nº 18 (Abril 2006) da revista DSALUD (http://www.dsalud.com/editoriales_81.htm.htm )

quinta-feira, abril 6

Ministro contrata a filha!


Isto há cunhas...?!?!?!

20 anos a fazer o bem!


Leigos para o Desenvolvimento:
PARABÉNS!


Os Leigos para o Desenvolvimento são uma organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) de cariz católico que está a comemorar 20 anos de existência. Entre as várias iniciativas previstas para o dia 11 de Abril, data da fundação, está o lançamento do livro "Voluntários ao Sul do Equador", que será distribuído nesse dia, com a edição do Jornal "Público". Os voluntários são cristãos leigos que, por um ou mais anos, põem as suas capacidades pessoais e profissionais ao serviço da promoção humana, em África e Timor Leste. Os Leigos para o Desenvolvimento assumem-se como uma proposta de caminho para quem escolhe não ser indiferente à realidade complexa e desigual do Mundo.

Historial

No final da década de 70, em Coimbra, um grupo de jovens recém-licenciados que frequentava o Centro Universitário Manuel da Nóbrega (CUMN) da Companhia de Jesus, interrogava-se: porque não colocar-se ao serviço do desenvolvimento e da promoção humana, em países com carências de toda a ordem? A ideia foi amadurecendo, tomando forma com o tempo, até que, já em Lisboa, a 11 de Abril de 1986, com o P. António Vaz Pinto, um sonho antigo se torna realidade. Nascem os Leigos para o Desenvolvimento.
A nossa primeira Missão foi em S. Tomé e Príncipe, tendo-se iniciado em Março de 1988. Desde então temos vindo a crescer, procurando dar resposta a diversas solicitações e necessidades, alargando as nossas missões a outros países africanos: estivemos no Malawi ao serviço dos refugiados moçambicanos, de 1991 a 1994; em Angola, no Uíge, entre 1992 e 1993; estamos desde 1993 em Moçambique (primeiro em Lichinga, depois em Fonte Boa, Lifidzi e Cuamba). Em 1996 abrimos uma nova missão em Angola, na cidade de Benguela. Já em 2000, abrimos a primeira Missão fora de África, em Dili - Timor Leste. O contacto com a realidade destes países levou-nos a um olhar mais atento sobre a comunidade africana residente em Portugal. Assim nasceu, em 1993, o Centro de Apoio Escolar S. Pedro Claver, que proporciona apoio escolar a estudantes de minorias étnicas.Nascidos em Lisboa, no Centro Universitário Pe. António Vieira, pela nossa própria dinâmica de Leigos para o Desenvolvimento não poderíamos ficar circunscritos a um só ponto. Nos centros universitários da Companhia de Jesus, em Coimbra, Porto e Braga, surgiram então os Núcleos Regionais que, em estreita ligação com a sede, procuram dar resposta à diversidade de origens dos candidatos a Leigos.
Notícia de Fátima Rodrigues enviada por email
Mais informações em www.ecclesia.pt/leigos

segunda-feira, abril 3

Vergonha Sr. Primeiro Ministro


De colonialistas a chupistas!

O nosso primeiro ministro está em Angola com cinco ministros e 70 empresários. Os empresários são "SÓ" 1/3 do nosso Producto Interno Bruto (PIB).
Reparem só na notícia do Jornal de Notícias de 03.04.2006, p. 4:

"Mais do que aumentar o investimento em Angola, no curto prazo, Portugal quer aumentar as exportações para aquele país. Fonte do Governo disse ao JN que "não se pretende colocar a questão entre uma coisa e outra", mas o discurso do primeiro-ministro tem acentuado a necessidade de Portugal aumentar as exportações e José Sócrates aponta Angola como "um mercado preferencial" para cumprir esse desígnio."

Alguns dados contrastantes:

Em 2005 Portugal comprou a Angola cerca de 25 milhões de Euros. Em contrapartida, vendeu a Angola no mesmo período 800 milhões de Euros;

Numa população de mais de 14,5 milhões de habitantes APENAS 20 mil são empregados por empresas estrangeiras;

Angola estava, em 2004, entre os 50 países mais pobres do mundo;

Angola necessita de 400 milhões de dólares para desenvolver uma rede básica de telecomunicações;

80% das estradas do país estão degradadas;

Depois de apenas estes poucos dados dá para perceber que a estratégia dos países mais ricos é "sugar até ao tutano" um país que quer levantar-se depois de muitos anos de guerra civil. Será que estes investimentos farão algum efeito nos milhares de angolanos a viver nos bairros de lata de Luanda? Estes senhores levaram alguma ajuda para combater a cólera que prolifera naqueles bairros por causa da pobreza em que vivem? E porque é que o Sr. Primeiro Ministro levou apenas a "nata" empresarial portuguesa e deixou de fora as pequenas e médias empresas? Como disse Augusto Morais, dirigente da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas, "É uma corte despropositada que viaja à custa do erário público."

Os pobres serão sempre pobres! Tenha vergonha Sr. Primeiro Ministro!

Missa com 'Power Point'


Novas tecnologias ao serviço do Evangelho

É verdade! É na Igreja Matriz de Cortegaça, uma freguesia do conselho de Ovar. Desde há dois anos que todos os domingos o padre Manuel Dias da Silva faz a sua homilia com projecções de imagens com recurso ao "PowerPoint" do computador.
A ideia foi introduzida pelo secretário da catequese e bem acolhida pelo pároco que, confessa, até não entende muito destas tecnologias. O padre prepara o texto com antecedência e dá-o a seus colaboradores. Estes montam o powerpoint. Um verdadeiro exemplo de colaboração entre ministro e fieis de aplaudir.
"Nunca ouvi qualquer reacção negativa. Muito pelo contrário", garante Manuel Dias da Silva.

Reacção das pessoas
Mesmo para os mais velhos é uma óptima ideia. Se ouvem mal podem sempre ver e ler a mensagem. Para outros a eucaristia torna-se mais significativa e rica. "Entendemos melhor a explicação da Palavra de Deus".

Fonte: Jornal de Notícias - dia 3 de Março 2006

Procriação Medicamente Assistida



NÃO DEIXES QUE OUTROS DECIDAM A TUA VIDA!

Desde finais do ano passado que está em discussão na Assembleia da República (AR) quatro projectos lei sobre a Procriação Medicamente Assistida (PMA). Estes projectos legislam sobre VIDA, a vida que existe em cada um de nós. Com esta lei aprovada poderemos ter diante de nós algumas destas realidades: bebés criados não por um acto íntimo de amor, mas sim com ovários fecundados em laboratório; criação de embriões em excesso para investigação científica e depois postos no caixote do lixo; mulheres a vender e alugar as suas barrigas para o crescimento de um bebé; pessoas solteiras e homosexuais a poder "encomendar" a criação de um bebé; fecundar o óvulo de uma mulher com o espermatezoide de um homem já falecido (inseminação pos mortem); compra e venda de espermatezoides e óvulos em bancos de dadores voluntários(comercialização e anonimato do dador de gâmetas); etc...
Creio que esta é uma realidade que diz respeito a todos. Liderados pela antiga ministra da saúde Maria de Belém, a maioria dos nossos deputados (de todos os partidos) e governantes não veêm problema algum em aprovar esta lei. Afinal estamos num país livre e com livre expressão. Que mal tem? Vamos jogar à roleta da VIDA! Veja aqui as várias propostas dos partidos acerca da PMA. Veja aqui as votações da lei na generalidade.
Um movimento laico (não ligado à Igreja) iniciou uma campanha de angariação de 75 mil assinaturas para entregar na AR pedindo que estas leis tão importantes para cada um de nós seja sujeita a referendo.
Mas isso não chega! Estes são temas muito importantes para a Vida de cada um de nós. TODOS DEVEMOS PRONUNCIAR-NOS! Mas antes disso, necessitamos ser informados. Esta é uma questão complexa e necessitamos de saber do que se trata realmente. Seria bom que as nossas televisões e comunicação social nos informassem sobre estes temas. Mas... parece que as celebridades palhaços e as garotinhas de Ipanema do Brasil são bem mais importantes para nós. Os serões da nossa TV só nos dão estas BOAS INFORMAÇÕES. Talvez seja já a hora de nos darem um bom serviço público e fazer o favor de nos ajudar e informar. Ou, se calhar, isso não convém muito ao nosso governo e os nossos deputados. Quanto menos barulho se fizer sobre PMA mais sorrateiramente se passa esta lei no parlamento.
Clique aqui para saber mais sobre esta iniciativa. Pode usar também o link das campanhas urgentes da minha página.
ISTO DIZ-NOS RESPEITO A TODOS!
NÃO DEIXES QUE OUTROS DECIDAM A TUA VIDA!

sábado, abril 1

"Deus é Amor" ajuda crianças em Angola


Bento XVI escreveu a sua primeira carta encíclica sobre o amor. Chamou-lhe, em latim, «Deus Caritas Est», «Deus é Amor» (Paulinas 2006) e dividiu-a em duas partes: (1) A unidade do amor na criação e na história da salvação e (2) Caritas – a prática do amor realizada pela Igreja enquanto «comunidade de amor».
O Papa Ratzinger remete-nos assim através do seu primeiro documento para o essencial da vida cristã: a experiência do amor de Deus por cada um de nós. Somos fruto da benevolência divina, do seu amor eterno (1Reis 10, 1-10).
«As palavras [Deus é amor] exprimem o centro da fé cristã: a imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do ser humano e do seu caminho» (n.º 1).
Os Gregos têm três palavras para designar o amor: eros, philia e ágape; o amor erótico, a amizade e o amor oblativo. Muitos mestres cristãos viam nessa gradação o caminho espiritual a fazer: passar do eros à philia e desta ao ágape, o amor maior.
O papa apresenta uma visão diferente: a integração do amor. Escreve que «na realidade, eros e ágape – amor ascendente e amor descendente – nunca se deixam separar completamente um do outro» (n.º 7). E prossegue: «o “amor” é uma única realidade, embora com distintas dimensões. […] Quando as duas dimensões se separam completamente uma da outra, temas uma caricatura ou, de qualquer modo, uma forma redutiva do amor» (n.º 8). E cita um autor cristão antigo que, num tratado sobre os nomes divinos, «chama Deus, ao mesmo tempo, eros e ágape» (nota 7).
A editora Rei dos Livros vai publicar uma edição solidária da encíclica «Deus é Amor». A obra terá introdução e comentários de Tony Neves, missionário espiritano, e é ilustrada com 162 fotos de Lúcia Pedrosa. A editora oferece dois euros e meio por cada livro vendido ao Centro de Meninas do Huambo, em Angola. Esta edição custa 10 euros.A sessão de apresentação da obra decorre na Livraria do Rei dos Livros, Rua de S. Nicolau 22, na Baixa de Lisboa, terça-feira, 4 de Abril, ás 18h00.

TODOS AO BARULHO


«Make some noise» – «Faça algum barulho» é a nova campanha da Amnistia Internacional (AI). Associada às campanha «Acabar com a Violência sobre as Mulheres» e «Controlo de Armas», pretende-se mudar mentalidades, trazendo para a ribalta atropelos aos direitos humanos e fazendo com que os cidadãos façam algo para acabar com eles.Esta campanha pretende ainda, nos próximos três meses, ser um estímulo à acção das mulheres de Ciudad Juarez e Chihuahua, México, onde desde 1993, quase 400 mulheres foram assassinadas e cerca de 70 continuam desaparecidas.Com a Campanha «Control Arms», a AI pretende fazer um painel com um milhões de rostos contra a proliferação de armas ligeiras. Há no mundo 639 milhões de armas ligeiras. Cada ano são fabricadas mais oito milhões. Estas armas continuam a alimentar conflitos, crime, violência doméstica.Para fazer algum barulho, copie a carta que se segue para uma página «Word», imprima-a e envie-a ao Primeiro Ministro Eng. José Sócrates.

Sua ExcelênciaPrimeiro Ministro
Eng. José Socrates
Palácio de São Bento
Rua da Imprensa à Estrela nº 2
1249-064 LISBOA

Excelência,Gostaria de apelar ao governo português para:
1. Apoiar a negociação e a aprovação de um Tratado Internacional que Regule o Comércio das Armas, para que dessa forma os Estados possam adoptar e aplicar a condição de que todas as transferências de armas tenham de ser autorizadas através da emissão de licenças e que as mesmas sejam baseadas nos princípios existentes no Direito Internacional.
2. Assegurar que as novas leis relacionadas com a violência familiar mas também aquelas que já existam, proíbam todas as formas de violência doméstica, e que especifiquem que nenhuma pessoa com registos de violência doméstica seja autorizada a adquirir, possuir ou circular com uma arma, de forma a que a remoção de todas as armas de casas onde a violência doméstica é relatada, se torne um procedimento padrão.
O apoio governamental ao processo de garantir um Tratado Internacional que regule o Comércio de Armas e na protecção das mulheres da violência armada é vital. Uma oportunidade única para agir será na Conferência das Nações Unidas de Revisão do Programa de Acção sobre as Armas Ligeiras e de Pequeno Porte (26 de Junho a 7 Julho 2006), onde os governos podem acordar em estabelecer princípios globais mais rígidos para a transferência de armas e em que as questões do género possam ser incorporadas num Programa de Acção das Nações Unidas reforçado.
Com os protestos da mais elevada consideração.