sábado, outubro 27

Campanha "Um Grito por Darfur"

Actividades do Grupo de Jovens por Darfur

desta campanha na Rádio AzemeisFM
Outubro
Dia 28 - 9.00h- Emissão da entrevista na Rádio Azeméis FM (89.7FM) sobre a problemática Darfur com o Pe. Filipe Resende e Pe. Leonel Claro (Padres Missionários Combonianos)

Novembro
Dia 3 -21:30h - Colóquio “Um Grito por Darfur”com o Pe. Filipe Resende (Missionário Comboniano) e participação especial do cantor Ricardo Azevedo (ex-vocalista dos EZ Special—cantor do tema “Pequeno T2” da publicidade do Banco Millennium BCP) - Salão Paroquial de Nogueira do Cravo
Dia 24 - 21h30m - “Uma Hora de Oração por Darfur”.Momento de reflexão em simultâneo com muitas cidades do país.- Igreja Matriz de Nogueira do Cravo
Apareça! O silêncio mata mas a tua voz pode salvar...

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sexta-feira, outubro 19

A "Deontologia" Governo

Assim vai o nosso estado de (des)direito!

O Governo quer ter uma palavra a dizer no Código Deontológico dos Médicos em matéria de aborto. Uma intromissão intolerável.

O poder político tem manifestado tendência para regulamentar um número crescente de actividades em Portugal.
As intervenções regulamentadoras do Estado podem ser necessárias para garantir o bem comum.
Mas, quando há exageros, a liberdade das pessoas e da sociedade civil fica lesada pela prepotência dos governantes.
Ora, com o Ministério da Saúde a impor à Ordem dos Médicos alterações ao seu Código Deontológico em matéria de aborto, atingiu-se um novo patamar de exagero na fúria regulamentadora governamental.
Claro que as leis da República têm de ser cumpridas, agradem-nos elas ou não.
Mas, uma coisa são as leis… outra a ética.
Se o Estado se arroga o direito de ditar a sua deontologia à sociedade civil e às suas instituições, algo vai mal na nossa vida pública.
É uma intromissão intolerável de quem parece querer ser dono da consciência dos portugueses.

Ouça aqui Bacelar Gouveia, constitucionalista, afirmar que esta situação é uma violação grave da nossa constituição.
Comentário pessoal

Na altura do referendo ao aborto, houve muita boa gente (e até médicos!) que correram dizendo sim ao aborto, que o que o governo queria fazer era mais do que correcto, que se assim não fosse seriamos um país de atrazados, e não sei que mais!
Pois agora confirma-se, e mais uma vez se vê, a atitude cega e intolerante do governo no que concerne aos direitos fundamentais da pessoa humana. Já não bastava o governo legislar sem ter em atenção o respeito e direito à vida, como agora até quer mudar o código de valores universalmente consagrado desde há milhares de anos. Descobriram a pólvora e são donos da razão!
Lembram-se quando os movimentos pelo Não ao Aborto alertaram para esta situação? Pois é! Agora já é tarde!
A comunicação social está amordaçada: porque não investiga o facto das listas de espera para realizar aborto nos hospitais portugueses (um caso que conheço é o de V. Nova de Famalicão)? Porque razão não se está a cumprir a lei no que respeita ao aconselhamento de quem quer abortar, sendo que no hospital distrital de Viseu uma grávida da Figueira da Foz pede pelo telefone um aborto que é logo realizado no dia seguinte, sem mais demoras? Quem é que está a ganhar com isto? Alguém está de certo a encher os bolsos!
Cada povo tem os políticos e governantes que merece!


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quinta-feira, outubro 18

Como surgiu o Dia Mundial das Missões


A Campanha Missionária, é celebrada todos os anos no Mês de Outubro, destacando o DIA MUNDIAL DAS MISSÕES. É uma jornada de fé, uma festa de catolicidade e solidariedade em favor da missão universal da Igreja. É para os cristãos de todo o mundo um renovado convite para agradecer a Deus o dom da fé e um apelo à corresponsabilidade na evangelização hoje e sempre, aqui e em todo o mundo.

O Dia Mundial das Missões nasceu de um clima muito favorável à causa missionária.

No ano de 1922 foi eleito Papa o Cardeal-Arcebispo de Milão, Aquiles Ratti, que tomou o nome de Pio XI. Seu ardor missionário era de todos conhecido e, por isso mesmo, esperava-se dele um grande impulso à missão.

Logo no início de seu pontificado nomeou o primeiro bispo indígena, Mons. Roche, inaugurando, assim, uma série de prelados nativos de rito latino neste nosso século.

Neste mesmo ano celebrava-se o primeiro centenário da fundação da Obra Missionária da Propagação da Fé. Pio XI declarou-a PONTIFÍCIA, junto com a Obra da Infância Missionária e a de São Pedro Apóstolo, confirmando-as e recomendando-as como instrumentos principais e oficiais da cooperação missionária de toda a Igreja católica.

No Ano Santo de 1925 abriu, no Vaticano, uma esplêndida exposição missionária mundial. No ano seguinte (1926) publicou uma Encíclica sobre as missões, “Rerum Ecclesiae”, na qual reafirma a importância e os objetivos missionários programados no início de seu pontificado. Nesse mesmo ano consagrou os seis primeiros bispos chineses.

Precisamente neste ano de 1926, entre tão destacados acontecimentos missionários, atendendo, também, o pedido dos membros das Pontifícias Obras Missionárias, no dia 24 de abril de 1926, institui o DIA MUNDIAL DAS MISSÕES. Este dia deverá ser celebrado, em toda a Igreja, no penúltimo domingo do mês de outubro.

Pio XI fez um gesto surpreendente uns anos antes de instituir o Dia Mundial das Missões: Na festa de Pentecostes de 1922, ano em que foi eleito Papa, interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solideu e fez passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as missões.

Segundo as palavras de Paulo VI, o Dia Mundial das Missões é: “Genial intuição de Pio XI”. “Um grande acontecimento na vida da Igreja”. “Uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária à Igreja, aos nossos irmãos no episcopado, ao clero, aos religiosos e religiosas e a todos os católicos”. “Uma poderosa e insubstituível ajuda às missões”. “Um afervoramento da fé tanto nas Igrejas de antiga fundação, como nas jovens Igrejas”. “O grande dia da catolicidade”. “Exorto todas as Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de auto-suficiência” (RMi 85).

O Dia Mundial das Missões é viver juntos, fraternalmente e sem fronteiras, a alegria de ser filhos de Deus com um real universalismo missionário em colaboração intensa e espiritual e generosa ajuda material.

Este Dia é celebrado no mundo inteiro, por determinação do Papa, que envia na ocasião uma mensagem a todos os fiéis. Esta celebração é acompanhada de uma coleta pelas obras de evangelização e especialmente pelas necessidades das igrejas mais carentes de todos os países. Todos os países, também os mais pobres, dão a sua contribuição para este fundo de caridade que é a expressão mais concreta da verdadeira comunhão e participação entre todos os povos. Todas as contribuições confluem em um único fundo, que no mês de maio é repartido conforme as necessidade de cada país.

É um olhar universal, aberto a todo o mundo, como aquele de Cristo que abraçava todos os povos e grupos humanos, enquanto ordenava a seus discípulos: “Ide em todo o mundo e pregai o Evangelho”.

É o grito de entusiasmo e de esperança para que, “com a confiança que brota da fé” (RMi 56) e com a força do Espírito Santo, “protagonista da missão” (RMi 30), todo o batizado se empenhe para que a Boa Nova de Jesus chegue até os confins da terra.

“A Diocese, a paróquia ou o cristão que prefere gastar todas as suas energias em casa, antes de dedicá-las às missões, é semelhante à pessoa que, temendo o empobrecimento do coração pelo impulsionar o sangue até às extremidades do organismo, levanta barreiras para estancar o sangue no coração. Imediatamente se aperceberá que as mãos e os pés se paralisarão e o próprio coração se acaba” (F. Sheen).

Objetivos
Abertura ao universalismo e formação da catolicidade do Povo de Deus, isto é: despertar a responsabilidade de todos os cristãos para o compromisso na difusão da Mensagem evangélica em todo o mundo. A Igreja realiza sua catolicidade pela missão: “TODA a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Ide por todo o mundo e fazei que TODAS as nações se tornem discípulos, ensinando-as a observar TUDO quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco TODOS os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,18-20; Mc 16,18-20; cf. LG 13).

Oração fervorosa, sacrifícios e testemunho de vida. Entre as várias formas de participação missionária ocupa o primeiro lugar a cooperação espiritual: oração, sacrifícios e testemunho de vida cristã (cf. Redemptoris Missio = RMi 78). “Rogai ao Senhor da messe que envie operários à sua messe”. São convidados especialmente os idosos e doentes a oferecer suas orações e sacrifícios pelos missionários e para a missão.

Conscientização do compromisso missionário e a promoção das vocações missionárias de presbíteros, religiosos, religiosas, catequistas e leigos cristãos para a evangelização aqui e além-fronteiras. O dom gratuito da fé deve ser alegremente partilhado: “a fé se fortalece quando comunicada” (RMi 2). Sinal seguro deste compromisso é a promoção das vocações missionárias. Elas são indispensáveis para a missão e testemunham a vitalidade de uma Igreja (cf. RMi 79). Neste particular destacam-se o compromisso das famílias, dos jovens, crianças e das comunidades eclesiais.

Ajuda material generosa e solidária, recuperando o espírito de solidariedade e partilha fraternas das primeiras comunidades cristãs (cf. At 2,42; 2Cor 8), para que todos os cristãos cumpram seu dever de contribuir com ofertas e doações materiais para a missão universal da Igreja. São muitas as necessidades materiais e econômicas das missões. A Igreja missionária dá aquilo que recebe, distribui aos pobres aquilo que os seus filhos põem generosamente à disposição (cf. RMi 81).Organizar missionariamente as comunidades eclesiais nos diferentes níveis: local, paroquial, diocesano, nacional e universal. “Cada Igreja particular se organize como Igreja missionária” (Igreja: comunhão e missão, Documento 40 da CNBB, 124).

“O Dia Mundial das Missões, orientado à sensibilização para o problema missionário, mas também para a coleta de fundos, constitui um momento importante na vida da Igreja, porque ensina como se deve dar o contributo: NA celebração eucarística, ou seja como oferta a Deus e PARA todas as missões do mundo” (RMi 81).

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