segunda-feira, fevereiro 16

A propósito das assim chamadas modernizes...

Li este texto da Raquel Abcasis da RR que achei muito bem escrito e melhor na expressão do caminho que levamos na sociedade em Portugal... e no mundo! Mas... se calhar até nem temos razão os que dizemos que as coisas não vão bem...

Alargar a porta
Há muito que se sabia que vinha aí a agenda dita fracturante. Quando surgiram os primeiros avisos e os primeiros sinais, aos que lançaram os primeiros gritos de alerta, chamaram-lhes conspirativos e maquiavélicos.
A verdade é que essa agenda aí está e ela é sobretudo desestruturante da sociedade:
- sob a capa da solidariedade e dos direitos, as novas leis desprotegem os mais fracos da sociedade;
- em nome da consciência e da dignidade humana, ataca-se a vida nos seus momentos mais frágeis;
- em nome do progresso e da modernidade, promove-se o relativismo para que nada nos pese na consciência.
Estamos a percorrer o caminho que leva a uma sociedade sem compromissos e sem certezas. Dizem-nos que é o protótipo da sociedade moderna, mas, verdadeiramente, é o modelo de uma sociedade sem rei nem roque, inteiramente na mão do poder político.
Ainda vamos a tempo de poder pensar pela própria cabeça, mas a porta é cada vez mais estreita e é responsabilidade pessoal de cada um contribuir para alargar a porta. Senão, daqui a pouco tempo, até o camelo passa mais facilmente pelo buraco da agulha.

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1 Comments:

At 19 março, 2009 11:55, Blogger Sérgio said...

Não há dúvida que cada vez mais estamos na mão do poder político. Mas o problema maior é que, cada vez mais, o poder político está na mão do poder financeiro e o Mundo é e será no futuro controlado pelos grandes banqueiros e pelos bancos centrais, que escravizaram os estados e as pessoas com o seu sistema de crédito.
Podemos sempre lutar e evitar fugir. Mas o facto é que cada vez mais somos controlados e acho que agora estamos numa fase de onde possivelmente não haverá retorno.

 

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