sábado, outubro 28

Racismo outra vez...


Mais exemplos que fazem pensar!!!

sexta-feira, outubro 27

Racismo...


Até onde vai o teu racismo? Pensa bem antes de falares!

terça-feira, outubro 24

Ironias... ou talvez não!


Clique no cartoom para o aumentar
USA para Irão: *#@*= Eu nunca te permitirei possuir uma bomba nuclear!*#@*=
Entretanto na Coreia do Norte: Boommm!

Cartoom publicado no diário "Daily Nation", 23 de Outubro 2006 - Quénia.

quinta-feira, outubro 19

Cardeal Patriarca - Esclarecimento sobre Aborto

Posição do Patriarca de Lisboa sobre o aborto
D. José Policarpo esclarece declarações à comunicação social .

COMUNICADOD. JOSÉ DA CRUZ POLICARPO,
CARDEAL-PATRIARCA DE LISBOA, ESCLARECE POSIÇÃO QUANTO AO ABORTO


As minhas respostas à comunicação social, que me interpelou sobre a hipótese de um novo referendo sobre o aborto, foram incorrectamente utilizadas por alguns meios de comunicação e mesmo por forças políticas e parecem ter gerado confusão e mesmo indignação em algumas pessoas. Parece-me, pois, necessário retomar as afirmações aí feitas, com uma clareza que não permita interpretações ambíguas ou desviadas.

1. Comecei por afirmar, o que parece que ninguém ouviu, que a doutrina da Igreja sobre esta matéria, não mudou e nunca mudará. De facto, desde o seu início, a Igreja condenou o aborto, porque considera que desde o primeiro momento da concepção, existe um ser humano, com toda a sua dignidade, com direito a existir e a ser protegido.

2. Afirmei, de facto, que a “condenação do aborto não é uma questão religiosa, mas de ética fundamental”. Trata-se, de facto, de um valor universal, o direito à vida, exigência da moral natural. Com esta afirmação não foi minha intenção negar a sua dimensão religiosa. A mensagem bíblica assumiu, como preceito da moral religiosa este valor universal, dando-lhe a densidade do cumprimento da vontade de Deus. Não é só por se ser católico que se é contra o aborto; basta respeitar a vida e este é, em si mesmo, um valor ético universal.

É claro que o respeito pela vida é uma exigência da moral cristã, porque está incluído no quinto mandamento da Lei de Deus: “Não matarás”. Porque é um preceito da moral cristã, violá-lo é um pecado grave. Mas o Decálogo, estabelecido, pela primeira vez no Antigo Testamento, por Moisés, consagrou como Lei do Povo de Deus, alguns dos valores humanos universais, que interpelam a consciência mesmo de quem não é religioso. E de facto, na presente circunstância, há muitos homens e mulheres que, não sendo crentes, são contra o aborto porque defendem a dignidade da vida, desde o seu início.

Se a condenação do aborto fosse só exigência da moral religiosa, os defensores do aborto poderiam argumentar, e já o fazem, que as Leis de um Estado laico não devem proteger os preceitos religiosos; basta-lhes respeitar a liberdade de consciência. De facto não lembraria a ninguém exigir de uma Lei do Estado que afirmasse, por exemplo, que os católicos têm obrigação de ir à missa ao Domingo. Se nós lutamos por uma Lei do Estado que defenda a vida humana desde o seu início é porque se trata de um valor universal, de ética natural e não apenas de um preceito da moral religiosa.

3. À pergunta se a Igreja se iria empenhar nesta campanha, comecei por clarificar o sentido em que usavam a palavra “Igreja”, se referida a todos os fiéis, se apenas aos Bispos. Isto porque, muito frequentemente, os jornalistas quando falam da Igreja se referem só aos Bispos e Sacerdotes. Esclarecida esta questão, aproveitei para exprimir aquilo que penso ser o papel complementar dos leigos e da Hierarquia numa possível campanha a preparar o referendo. Devo dizer, agora, para clarificar o meu pensamento, que essa possível campanha deveria ser, sobretudo, um período de esclarecimento das consciências. Mas porque a proposta de leis liberalizantes da prática do aborto se tornou numa causa partidária, a campanha pode cair, na linguagem e nos métodos, numa vulgar campanha política.

Fique claro que todos os membros da Igreja e todos os que defendem a vida são chamados a participar nesse debate esclarecedor das consciências. Compete aos leigos organizar e dinamizar uma campanha, no concreto da sua metodologia. O papel dos pastores é apoiar, e iluminar as consciências com a proclamação da doutrina da Igreja, anunciando o Evangelho da Vida. Aos Sacerdotes da nossa Diocese eu peço que se empenhem nesta proclamação da doutrina da Igreja sobre a vida, mas que saibam sabiamente marcar a diferença entre o seu ministério de anunciadores da verdade, e as acções de campanha, necessárias e legítimas no seu lugar próprio. Mas os leigos poderão contar com todo o nosso apoio nesta luta por uma Lei que respeite a vida.

4. Não fiz a apologia do abstencionismo. Aconselhar a abstenção não será, concerteza, a orientação dos Bispos portugueses perante um possível referendo. A questão que me foi posta é outra: e os que têm dúvidas, como deverão votar?

Esta questão da dignidade da vida humana, desde o seu início, é hoje tão clara, mesmo do ponto de vista científico, que um dos objectivos a conseguir, durante o período de debate e esclarecimento é, pelo menos, lançar a dúvida em muitos que, talvez sem terem aprofundado a questão, estão inclinados a dizer “sim” à proposta de Lei referendada. Penso sobretudo no eleitorado mais jovem. Foi-me perguntado o que aconselharia a esses que duvidavam. A minha resposta é clara: se não têm coragem de votar “não”, que pelo menos se abstenham.

5. Àqueles que interpretaram abusivamente as minhas respostas ou, porque não as entenderam, ficaram confusos, aqui fica, com clareza, o meu pensamento. Mais uma vez se aplica a frase de Jesus: “A verdade nos libertará”.

Lisboa, 19 de Outubro de 2006
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca

Acção Urgente

CONTRA A EXECUÇÃO DE SETE IRANIANAS

Parisa, Iran, Khayrieh, Shamameh, Kobra, Soghra e Fatemeh são sete iranianas condenadas à morte por lapidação. No Irão, o adultério é tratado como um delito punido com a pena de morte por lapidação. Esta prática legal viola o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, que garante o direito à vida e proíbe a tortura.
Parisa, Iran, Khayrieh, Shamameh, Kobra, Soghra e Fatemeh foram condenadas injustamente à pena mais cruel, desumana e degradante, a pena de morte.
Todavia estamos a tempo de parar a sua execução. Não fiques em silêncio. Levanta a tua voz para tentar salvá-las.
Assina aqui a petição da Amnistia Internacional em seu favor.
Campanha lançada em www.jirenna.blogspot.com

Deus nunca é...


Deus nunca é o autor do mal, dos sismos naturais, da guerra ou dos desastres terrestres.
Deus não quer o sofrimento nem a angústia humana.
Deus não se impõe. Deixa-nos livres para amar ou não, para perdoar ou rejeitar o perdão... Mas Deus nunca assiste passivamente à dor dos seres humanos. Ele sofre com o inocente, vítima de imcompreensíveis provocações. Ele sofre com cada pessoa. Há uma dor de Deus, um sofrimento de Cristo.

Irmão Roger de Taizé

quarta-feira, outubro 18

Portugal Positivo

Portugal vale a pena

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade derecém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA oupara outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia.
Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não se reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas porportugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, CriticalSoftware, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services.
E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, VilaGalé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anose anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal umsistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo sãovendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemasna saúde, no ambiente, etc. Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou oprogresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?

Nicolau santos,
Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar
Texto enviado por Olindo Marques

Porém:
É óptimo que tenhamos estes sucessos e sinto-me muito orgulhoso em ser Português mesmo sem todos estes sucessos. É bom que sejamos equilibrados naquilo que analisamos. Não ser tendenciosos! É bom ser positivo, mais... é necessário para Portugal!
Porém, eu pergunto: então porque é que ainda 2 milhões de portugueses não usufruem dos benefícios destes sucessos e vivem na pobreza? Será talvez porque os "dividendos destes sucessos" não são devidamente distribuidos e investidos para que o bem comum esteja ao alcance de todos. Há talvez uns "tubarões", "chico-espertos" ou "iluminados" que estão-se "nas tintas" para o bem comum nacional... porém são muito comprometidos no seu próprio bem individual!
Filipe Resende

Campanha "LEVANTA-TE contra a Pobreza"

Car@s amig@s,

Este é o número final das pessoas que se levantaram contra a Pobreza global entre os dias 15 e 16 de Outubro

23.542.614!!!
Mais de vinte e três milhões e meio!
Desde fãs de cricket em Jaipur, na Índia, alunos na Faixa de Gaza e Cisjordânia, multidões em concertos em bairros de lata na cidade de Mbare no Zimbabué e um ajuntamento gigantesco na famosa Times Square (Nova Iorque), todos se juntaram para tentar este recorde mundial. Do lobby de entrada do hotel mais alto do mundo no Dubai, estádios de futebol em Espanha e México, igrejas por toda a África e escolas em todo o mundo, incluindo a China, milhões levantaram-se contra a pobreza e demonstrar a sua solidariedade com os mais pobres. Na Europa fomos quase 900 mil pessoas! Portugal esteve à altura e tivemos quase 20 mil pessoas a participar na iniciativa em escolas, câmaras municipais, locais de trabalho e nas suas próprias casas.

Muito obrigado pelo vosso empenho no “Levanta-te Contra a Pobreza, Levanta-te Pelos Objectivos do Milénio”. Temos a certeza que ao juntarem a vossa voz a esta campanha, os nossos líderes vão ouvir-nos e começar a cumprir a até exceder os Objectivos do Milénio.

Podem ver fotos no site http://www.pobrezazero.org/openstup.htm

Um abraço solidário,
Campanha PobrezaZero

O recorde pode até ter sido alcançado mas... 23 milhões e meio de pessoas no mundo são uma "gota no oceano..." Num universo de 6 mil milhões de pessoas no mundo estes números são insignificantes. Tendo em conta que 2 mil milhões vivem em pobreza extrema, restam cerca de 4 mil milhões dos quais apenas 23,5 milhões se manifestam contra o estado permanente das coisas.

Mais vergonhoso é o número de europeus (os mais instalados!) a responder: não chegou a 1 milhão! Portugal... bom mais uma gotinha no oceano: apenas 20 mil, ou seja, 0,2% da população portuguesa...

Será que afinal a pobreza não importa mais e vivemos instalados no nosso cantinho e "tá-se bem"? Tirem as conclusões... eu já tirei as minhas!

terça-feira, outubro 17

Americanismos

Visão Americana do Mundo! Será?


A brincar se dizem as coisas... muito sérias por sinal!

segunda-feira, outubro 16

Jornada Mundial para a Eliminação da Pobreza

O dia 17 de Outubro marca o dia Mundial para a Eliminação da Pobreza. Um grande impulsinador destas Jornadas é o P. Joseph Wresinski (consulta a Revista Audácia, rúbrica "Gente Grande", mês de Outubro). Eis o texto que nos enviam do Secretariado da Lusofonia do Movimento Internacional ATD-Quarto Mundo («Aide à Toute Détresse – Quarto Mundo», Ajuda a toda a desgraça - Quarto Mundo) a motivar a celebração deste dia importante para todos os que defendem os mais pobres.

Amigos

Saúde e paz para todos e todas!
Sabemos que os mais pobres ocupam o vosso coração e a vossa inteligência.
Por isso, queremos dizer-vos que estamos convosco para comemorarmos, como nos é pedido pelas Nações Unidas, a Jornada Mundial para a eliminação da pobreza. É uma maneira de nos sentirmos unidos a vós na realização de uma cidadania que procura restituir aos mais pobres os Direitos Universais e Fundamentais, os direitos de todos para todos.
Para que estas comemorações se tornem mais palpáveis, encontrareis aqui abaixo o texto da Laje inaugurada a 17 de Outubro de 1987 em Paris, no adro das Liberdades e dos Direitos Humanos.
Estas comemorações tornar-nos-ão, certamente, homens e mulheres mais humanos.
Com toda a nossa amizade,

Carlos e Maria de Jesus Rodrigues
Secretariado da Lusofonia do Movimento Internacional ATD Quarto Mundo

17 de Outubro, Jornada Mundial para a Erradicação da Pobreza.
A LAJE EM HONRA DAS VÍTIMAS DA MISÉRIA
ADRO DAS LIBERDADES E DOS DIREITOS HUMANOS
NO TROCADÉRO, PARIS
17 DE OUTUBRO DE 1987
DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS E DO CIDADÃO
DE TODOS OS PAÍSES
REUNIRAM-SE NESTE ADRO.
RENDERAM HOMENAGEM
Às VÍTIMAS DA FOME, DA IGNORÂNCIA E DA VIOLÊNCIA.
AFIRMARAM A SUA CONVICÇÃO DE QUE A MISÉRIA NÃO É FATAL.
PROCLAMARAM A SUA SOLIDARIEDADE COM OS QUE LUTAM
ATRAVÉS DO MUNDO PARA A DESTRUIR.


“ONDE OS HOMENS ESTÃO CONDENADOS A VIVER NA MISÉRIA,
AÍ OS DIREITOS HUMANOS SÃO VIOLADOS.
UNIR-SE PARA OS FAZER RESPEITAR É UM DEVER SAGRADO.”

Padre Joseph Wresinski


Esta LAJE foi inaugurada no dia 17 de Outubro de 1987, pelo padre Joseph Wresinski, na presença de 100.000 defensores dos Direitos Humanos vindos dos mais diversos países, meios sociais e convicções religiosas.

Uma réplica desta Laje encontra-se na calçada junto ao Arco da rua Augusta, em Lisboa.

Mais informações sobre esta campanha - visita ainda os links abaixo:

Campanha "LEVANTA-TE contra Pobreza"


O que é esta campanha?

LEVANTA-TE contra a Pobreza
é um evento global de apoio à luta para a erradicação da pobreza e pelo cumprimento dos Objectivos do Milénio.

LEVANTA-TE contra a Pobreza é uma iniciativa pública planeada para coincidir com mobilização global em torno do dia 17 de Outubro, Dia Internacional para Erradicação da Pobreza.

LEVANTA-TE contra a Pobreza é um desafio inovador para estabelecer um novo Recorde Mundial para o livro do Guinness. Queremos ter o maior número de pessoas a levantarem-se contra a Pobreza a 15 e 16 de Outubro de 2006. Precisamos de um mínimo de 10.000 pessoas. Temos apenas 24 horas para estabelecer este recorde! Cada pessoa conta!
Esta é uma oportunidade de dar voz à nossa voz! Participa na campanha. Lembra-te que no mundo 1 em cada 5 pessoas vive em condições extremas de pobreza. São mais de mil milhões de pessoas. Em Portugal são cerca de 20%... os que vivem em condições semelhantes.

DÁ VOZ À TUA INDIGNAÇÃO. CLICA NOS LINKS ABAIXO OU NA BARRA DESTE BLOG "CAMPANHAS URGENTES" E DÁ VOZ À TUA INDIGNAÇÃO.
Clique aqui para ler
o MANIFESTO
desta campanha.

domingo, outubro 15

Politica a sério - Uma cultura da morte

Artigo de J. A. Saraiva no Semanário SOL. Edição nº 5, de 14 de Outubro de 06.

A atracção pela morte é um dos sinais da decadência. Portugal deveria estar, neste momento, a discutir o quê?
Seguramente, o modo de combater o envelhecimento da população.
Um país velho é um país mais doente.
Um país mais pessimista.
Um país menos alegre.
Um país menos produtivo.
Um país menos viável – porque aquilo que paga as pensões dos idosos são os impostos dos que trabalham.
Era esta, portanto, uma das questões que Portugal deveria estar a debater.
E a tentar resolver.
Como?
Obviamente, promovendo os nascimentos.
Facilitando a vida às mães solteiras e às mães separadas.
Incentivando as empresas a apoiar as empregadas com filhos, concedendo facilidades e criando infantários.
Estabelecendo condições especiais para as famílias numerosas.
Difundindo a ideia de que o país precisa de crianças – e que as crianças são uma fonte de alegria, energia e optimismo.
Um sinal de saúde.

Em lugar disto, porém, discute-se o aborto.
Discutem-se os casamentos de homossexuais (por natureza estéreis).
Debate-se a eutanásia.
Promove-se uma cultura da morte.

Dir-se-ia, no aborto, que está apenas em causa a rejeição dos julgamentos e das condenações de mulheres pela prática de aborto – e a possibilidade de as que querem abortar o poderem fazer em boas condições, em clínicas do Estado.
Só por hipocrisia se pode colocar a questão assim.
Todos já perceberam que o que está em causa é uma campanha
O que está em curso é uma desculpabilização do aborto, para não dizer uma promoção do aborto.
Tal como há uma parada do “orgulho gay”, os militantes pró aborto defendem o orgulho em abortar.
Que já não viu mulheres triunfalmente de t-shirt com uma frase “Eu abortei”.

Ora, dêem-se as voltas que se derem, toda a gente concorda numa coisa: o aborto, mesmo praticado em clínicas de luxo, é uma coisa má.
Que deixa traumas para toda a vida.
E que, sendo assim, deve ser evitado a todo o custo.
A posição do Estado não pode ser, pois, a de desculpabilizar e facilitar o aborto – tem de ser a aposta.
Não pode ser a de transmitir a ideia de que um aborto é uma coisa sem importância, que se pode fazer quase sem pensar – tem de ser a oposta.
O estado não deve passar à sociedade a ideia de que se pode abortar à vontade, porque é mais fácil, mais cómodo e deixou de ser crime.
Levada pela ilusão de que a vulgarização do aborto é um futuro, e que a sua defesa corresponde a uma posição de esquerda, muita gente encara o tema com ligeireza e deixa-se ir na corrente.
Mas eu pergunto: será que a esquerda quer ficar associada a uma cultura de morte?
Será que a esquerda, ao defender o aborto, a adopção por homossexuais, a liberalização das drogas, a eutanásia, quer ficar ligada ao lado obscuro da vida?
No ponto em que o mundo ocidental e o país se encontram, com a população a envelhecer de ano para ano e o pessimismo a ganhar terreno, não seria mais normal que a esquerda se batesse pela vida, pelo apoio aos nascimentos e às mulheres sozinhas com filhos, pelo rejuvenescimento da sociedade, pelo optimismo, pela crença no futuro?
Não seria mais normal que a esquerda, em lugar de ajudar as mulheres e os casais que querem abortar, incentivasse aqueles que têm a coragem de decidir ter filhos?

Artigo de J. A. Saraiva no Semanário SOL. Edição nº 5, de 14 de Outubro de 06.
Obrigado Joaquim Galvão!

quarta-feira, outubro 11

Respeito pelo outro...


Um homem estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês deixando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta: Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz? E o chinês responde: Sim, quando o seu vier cheirar as flores...
"RESPEITAR A OPÇÃO DO PRÓXIMO, EM QUALQUER ASPECTO,É UMA DAS MAIORES VIRTUDES QUE UM SER HUMANO PODE TER"

Obrigado P. Caldeira!

quinta-feira, outubro 5

DARFUR

De que estão à espera?!?!

(Clique na imagem para ver melhor)

Fonte: Jornal Daily Nation - Nairobi, Quénia

quarta-feira, outubro 4

MÚSICA JUSTIÇA E PAZ

Não me deixes indiferente... Deus!

Os Outlandish gravaram um tema que está a ficar na boca de muita gente.
Neste tema o autor pede a Deus que o não deixe indiferente à guerra, à injustiça, ao sofrimento de muitos povos, etc. Esse é um risco que todos corremos uma vez que a violência e todos esses infortúnios passaram a ser o normal espectáculo nos nossos meios de comunicação...
Convido-os a ver aqui neste link um videoclip deste tema que nos faz pensar. É um videoclip adaptado para a letra da música.
O tema foi originalmente escrito por Loen Gieco, Argentino. Foi inspirado pelos massacres cometidos por numerosos governos militares apoiados pelos EUA e que governaram a maior parte da américa latina durante o período entre 1950 e 1996 (o último governo militar acabou em 1996, com o fim da guerra civil na Guatemala). Os governos militares apoiados pelos EUA e a agência CIA mataram centenas de milhar por toda a américa latina e as feridas estão ainda frescas. Na Argentina não há uma só pessoa que não conheça um amigo ou familiar que perdeu alguém querido.

Vale a pena! Veja aqui.

Letra da canção original em espanhol

SOLO LE PIDO A DIOS (CANCION)
Solo le pido a Dios
que el dolor no me sea indiferente,
que la reseca muerte no me encuentre
vací­o y solo sin haber hecho lo suficiente.

Solo le pido a Dios
que lo injusto no me sea indiferente,
que no me abofeteen la otra mejilla
después que una garra me arayo esta suerte.

Solo le pido a Dios
que la guerra no me sea indiferente,
es un monstruo grande y pisa fuerte
toda la pobre inocencia de la gente.

Solo le pido a Dios
que el engaño no me sea indiferente,
si un traidor puede mais que unos cuantos,
que esos cuantos no lo olviden facilmente.

Solo le pido a Dios
que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado esta el que tiene que marchara vivir una cultura diferente.

Solo le pido a Dios
que la guerra no me sea indiferente,
es un monstruo grande y pisa fuerte
toda la pobre inocencia de la gente.

Um pedido de desculpas

Durante alguns dias não pude ter acesso à manutenção deste blog. Nos últimos dois dias não era possível mesmo visualizar a página.
Devo, no entanto, dizer que fui completamente alheio a este problema, técnico, creio da parte do Blogger. No entanto, ficam aqui as minhas desculpas pelo facto.

Com amizade e esperando que voltem sempre,

P. Filipe Resende

Urgência de Oliveira de Azemeis

MATADOURO É MELHOR!

Pelo que me foi dado entender, o Governo quer levar para a urgência do Hospital da Feira as populações que antes eram acolhidas nos hospitais de Ovar, Espinho e S. João da Madeira.
Daqui deduzo que fecharão essas urgências.
Eu sou natural de Oliveira de Azemeis e, infelizmente, conheço bem as urgências deste hospital devido a situações de doenças de familiares que ali foram enviados. Não conheço as urgências de Ovar nem de Espinho, mas as de S. João da Madeira conheço também pelas mesmas razões. De praticamente qualquer parte do concelho de Oliveira de Azemeis, S. João da Madeira fica sensilvelmente à mesma distancia em tempo e kilometros.
Ora, para as populações do Concelho de Oliveira de Azemeis (20 freguesias!!!) temos uma urgência que, acredite ou não, é um autêntico "matadouro". Não ponho em causa o profissionalismo dos funcionários que ali trabalham. Creio que são até heróis a trabalhar naquelas condições. Ponho sim em causa a qualidade deplorável e o ínfimo e apertadíssimo espaço existente nas urgências deste hospital. Há muitos anos que os vários presidentes prometem obras... há muitos mesmo. Se quer saber mais das condições deploráveis leia aqui algumas noticias do jornal do concelho.
Conhecendo, por outro lado, as urgências do hospital de S. João da Madeira, muito mais amplas, espaçosas, com óptimo acesso tanto para as ambulâncias como para parqueamento de outros veículos dos utentes... questiono-me, sr. Ministro:

PORQUE RAZÃO FECHA AS URGÊNCIAS DE S. JOÃO DA MADEIRA E DEIXA O "MATADOURO" ABERTO?
Confesso que vi hospitais deploráveis em África, mas África é África... Aqui creio que é uma aberração e falta de conhecimento concreto da realidade que leva o Ministério da Saúde a tomar estas medidas. O que é grave! Ou o fazem por desconhecimento (o que leva a crer que o tal mapa de reestruturação das urgências foi feito no gabinete bem espaçoso do Sr. Ministro - o que é grave!) ou o fazem por questões meramente economicistas acima do interesse no bem comum das populações (o que é ainda mais grave e merecedor de demissão de tais funções!).
A discussão pública está aberta durante o mês de Outubro... mas tudo vai ficar na mesma... INFELIZMENTE!